Quando morei na Finlândia, por ser muito novo, não conseguia entender porque alguns colegas de classe na escola era tão conformados e não aspiravam ‘conquistar o mundo’, como eu sempre fui educado. A infância e adolescência inteiras eu ouvi que poderia ser o que quisesse. Que deveria sonhar grande, mirar nas estrelas, voar alto! Depois de um tempo da minha volta ao Brasil, com a maturidade, percebi que o caminho da simplicidade e de viver com o suficiente, obviamente com qualidade de vida, mas sem a ostentação ou grandiosidade além do necessário passariam a fazer muito mais sentido para mim.
De repente alguém pode estar em um momento de perceber, como em culturas como a dos escandinavos, que o que importa é estar feliz e satisfeito, em detrimento de uma vida de busca incansável de algo e insatisfação eterna. Talvez a conformidade seja o caminho mais saudável para a felicidade.
Neste blog A LIFE IN PROGRESS escrito pela canadense Krista O’Reilly-Davi-Digui se expressa de uma forma muito honesta e, a meu ver, perspicaz para explicar como se sente sobre o tema. Subscrevo abaixo um trecho de seu texto e deixo o link para leitura de todas o texto.
“And if I have been married 21 years and love my husband more today than yesterday but have never had a fairy tale romance and break the ‘experts” marriage rules about doing a ton of activities together and having a bunch in common. And we don’t. And we like time apart and time together. Is our marriage good enough?”
Se você gostou de curtiu este post, veja este aqui também!