Cada um de nós se relaciona com muitas pessoas.
Sempre encontramos pessoas que cumprimentamos, que sorrimos, mas que muitas vezes não sabemos o nome. Pessoas que simplesmente passam pelas nossas vidas mas que, normalmente não desenvolvemos muitos laços afetivos. Às vezes, nem sequer sabemos seus nomes. Pode ser um porteiro, um manobrista, o gerente de uma loja que você frequenta, o dono da banca de livros ao lado da esquina. Você não sabe nada sobre a vida daquela pessoa, nem ela sobre a sua. Essa é a maioria da população, do mundo que nos rodeia e das pessoas com quem a gente cruza.
Existem as pessoas com as quais convivemos e que desenvolvemos um carinho grande e uma relação leve e agradável. Não são seus amigos, mas são pessoas queridas e as quais queremos bem. Podem ser colegas de trabalho, amigo do amigo, namorado do amigo, conhecidos, pessoas que nos prestam ou a quem prestamos serviço. Sabemos seus nomes, sabemos algumas coisas a seu respeito. Encontramos na rua, paramos para um bate-papo, tomamos um cafézinho! Podem chegar a ser centenas de pessoas.
Daí tem ainda aquelas pessoas que chamamos de amigos. Pessoas com quem vamos viajar, com quem vamos fazer compras, jantar fora, ir ao cinema. Pessoas com quem gostamos de conviver no nosso tempo livre e por quem alimentamos um sentimento verdadeiro de bem querer.
Torcemos pelo seu sucesso, pelas suas conquistas, vibramos com as suas alegrias e sofremos com as suas tristezas. Fazemos o que está ao nosso alcance para ajudar em caso de necessidade e sempre dizemos que elas podem contar conosco. Sabemos onde moram, seu aniversário, seu telefone (ok, esse podemos não saber) e detalhes importantes das suas vidas! Esses são dezenas de pessoas.
Agora existem aquelas pessoas, tão poucas pessoas, que são a razão do nosso viver! São os nossos irmãos de alma, amigos de verdade, são as pessoas para quem nós fazemos qualquer coisa, damos a nossa vida, dividimos a nossa casa, que algumas vezes sabem as nossas senhas e vice-versa! Esses são os melhores amigos. São aquelas pessoas que, quando a “água bate na bunda” não te abandonam, estão do seu lado! Ou morre todo mundo junto ou se salva todo mundo!
E assim é na vida de todo mundo! O que precisamos é saber encaixar as pessoas em algum desses círculos. Não pelas suas palavras, mas pelos seus atos. Cada grupo tem um limite de pessoas. Não dá para termos cem pessoas muito importantes nas nossas vidas! Dá para termos algumas.
Por um mundo em que possamos reconhecer nossos amigos mais do que irmãos e que saibamos colocar as pessoas nos mesmos círculos em que elas nos colocam!
Beijos e boa semana 😀