Eu gosto de visitar museus. Infelizmente não sou daquelas pessoas inteligentes que passam horas admirando uma tela ou sabe tudo de cada artista, e admiro muito quem seja assim. Mas eu gosto de museus. Gosto de visitar, gosto da vibe, gosto de admirar embora não entenda muito.
E quando colocamos Berlin na lista das cidades que visitaríamos o Nuno só teve um pedido: Queria muito ir visitar o Jewish Museum, do qual ouvira falar nas suas aulas de arquitetura e que a parte moderna foi projetada por um arquiteto inspiração para o Nuno: Daniel Libeskind. O museu original foi aberto em 1933, depois passou muitos anos fechado e, com um prédio novo, impressionante, foi reaberto em 2001, justo quando Nuno estava estudando arquitetura.
Obviamente me intrigou muito mais quando apareceu em um dos episódios do Sense8. Não lembra? Vai assistir de novo, é linda demais a parte gravada nas colunas da foto acima!
Então lá fomos nós, numa manhã de domingo chuvosa, o que contribuía para a experiência. Pegamos nosso transporte e fomos. Confesso que me causou admiração não ver quase placas e indicações para o museu, apesar de ele ser tão impressionante.
Quando você vai chegando, já vai ficando admirado pela beleza dos edifícios, um muito moderno e outro clássico.. E quando entramos é mais impressionante ainda.
Passamos por baixo do edifício principal (o clássico) e chegamos ao outro por um túnel, que já foi feito para dar aquela sensação de clausura, com o chão inclinado em duas direções, que nos faz perder a sensação de segurança e conforto. Daí você entra em uma câmara, escura, com uma escada que leva a lugar nenhum em um canto e uma fenda, muito fina, bem ao alto, no outro canto. E quando cada pessoa entra ou sai é aquele barulho de porta muito pesada batendo sabe? Única essa experiência!
E por aí vai.. andar pelas colunas também nos gera uma sensação diferente, que não consigo definir se foi boa ou se foi ruim.
Outro ambiente que é muito interessante é essa sala que possui milhares de faces de metal no chão, cada uma com uma expressão diferente, a maioria delas de desespero, sobre as quais você pode andar e faz aquele barulho de metal ou corrente enquanto você anda.
E por aí vai… tem muita coisa da cultura judaica também.
Vale demais passar lá!
Sabe qual é meu museu preferido da vida? Descubra aqui!