Uma das coisas que mais me chamaram a atenção e romperam meus paradigmas, quando fomos ao Teatro assistir à peça A Alma Imoral, de Nilton Bonder, com atuação maravilhosa da Clarice Niskier, como já falei neste blog, foi o que ela disse sobre evolução e erro.
Ela disse que se nós não errarmos não evoluímos. No acerto não há evolução. Segue o raciocínio, que louco! Se você acerta, você segue fazendo exatamente igual. Se continua igual, não há evolução, há apenas a repetição. Quando erramos, o resultado é diferente. Pode dar errado e ser pior, mas é a única oportunidade que temos de conseguir alguma coisa melhor.
Não faz todo o sentido? Não é óbvio? Não é assim que a natureza segue evoluindo desde sempre? Claro que é, mas eu nunca havia percebido isso tão claramente. É tão óbivo quanto a lei da gravidade, que estava lá e os caras não percebiam. Só por isso já teria valido a pena a peça.:D
Acho que vou passar a ser mais tolerante com os erros e olhar com outros olhos e, além de tudo, estar atenta às oportunidades que o erro pode me trazer.
Espero ter te feito pensar também. Beijos
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