É muito interessante como, por mais autoestudo que façamos e críticos conosco mesmo que sejamos, muitas vezes não conseguimos enxergar completamente algumas de nossas características. É o que na janela de Johari chamamos de ponto cego. Por isso é tão importante termos amigos que sejam próximos o suficiente para que com todo o amor do mundo, nos mostrem os defeitos que temos e não enxergamos. E, mais vezes do que imaginamos, também as qualidades que temos e não as vemos. Para mim essa é a maior riqueza dos exercícios de feedback.
Essa introdução séria e profunda nos faz crer que este post será mais um daqueles profundos e reflexivos. Desculpe se te causei decepção, mas não é, hahaha.
Porém, sem esta introdução, este post não faria muito sentido para os amigos e leitores. A Mari diz que eu sou a pimp (tenho vergonha de traduzir, hahahaha) dos tempos modernos, ou seja, coloco todo mundo para trabalhar. Meu ponto de vista não é exatamente esse, é que eu acho que tenho uma habilidade maior do que os outros para ver oportunidades. A verdade é que na maioria das vezes essas oportunidades não são para mim, e se fossem, eu já estaria rica, ou então em um burnout de tanto fazer coisas. Então eu vou dividindo os meus insights sobre as oportunidades com as pessoas envolvidas em cada situação.
Para mim um dos maiores exemplos disso é esse blog. Demorou alguns meses para que todos os envolvidos concordassem pois, apesar de ser extremamente prazeroso para nós, é um trabalho a mais. E eu nunca vejo pela ótica do trabalho, sempre vejo pela ótica da ideia e acho que não vai dar trabalho nenhum. Daí vem a Mari, que, carinhosamente me deu esse apelido, e coloca os meus pés no chão e diz para irmos mais devagar. Obrigada Mari por ser meu preceito moderador. <3
Falando em dar trabalho, você fez isto este ano?