Eu acho que já escrevi por aqui um texto falando sobre darmos às pessoas a importância que elas nos dão. Se o seu amigo é daqueles que dariam a vida por você, você pode arriscar a sua vida por ele. Se é só um amigo superficial, e não tem nada de mal nisso, não adianta você ligar para ele numa hora de desespero porque ele pode muito bem não te atender.
As relações têm que ser recíprocas. Não faz sentido você se dedicar horas por dia a algo ou alguém que não te traga nada de volta. Nem que esse retorno seja só o prazer de praticar algum esporte ou algum hobby.
Então eu sempre levantei essa bandeira. Porém, esses dias, conversando com amigos, percebi que não é bem assim em qualquer caso. Isso vale para as coisas que você considera positivas.
Não entendeu né? Vou explicar melhor. Imagine uma pessoa que não goste de você. Não alguém que você tenha feito algo de mal ou prejudicado. Um passo antes disso, alguém que de graça não goste de você. A pessoa te evita, às vezes não te cumprimenta, não te apoia, não faz a menor questão de conviver ou de estar perto, e muitas vezes você sente que ela realmente não gosta de você. Você não pode dar a essa pessoa a mesma importância que ela te dá. Ela não gostar de você é um problema dela. Falar ou pensar mal de você também. Muitas vezes achamos que: Já que a pessoa não gosta de mim, também não vou gostar dela, também vou me desgastar, poluir meu corpo com esses sentimentos pesados. Pessoas assim não merecem que gastemos um minuto do nosso precioso tempo.
Se eu não fiz nada para que a pessoa não gostasse de mim, esse sentimento não tem a ver com as minhas ações, então não adianta gastar meu tempo tentando reverter isso. A relação já começaria com a polaridade errada. Eu costumo dar um tempo para a pessoa. Se ela mudar, nós dois sairemos ganhando com isso.
Eu me policio o tempo todo para só mandar a minha energia para coisas boas, projetos bons, amigos. O que você acha dessa ideia?
Leia aqui outro post que fiz dando a minha opinião de como nos relacionarmos com as pessoas
